A Juiz considerou que foi o destino que as juntou.
A responsável pelo centro de enfermagem de um hospital em Massachusetts decidiu adotar uma criança que nasceu prematura e nunca recebeu visitas durante o tempo em que esteve internada.
Gisele nasceu com menos de 1 Kg e passou três meses internada no cuidados intensivos neonatais, ligada a um ventilador.
Após este período foi transferida para o hospital Franciscan Children’s, momento a partir do qual nunca recebeu visitas, exceto os da enfermeira Liz Smith que todos os dias, após o trabalho, ia ver Gisele. Quando a menina tinha nove meses, a mulher, com o apoio da família, decidiu adotá-la. Desde o primeiro dia em que a conheci, havia algo naqueles olhos azuis a captar a minha atenção. Senti logo que precisava de amar esta criança e mantê-la em segurança", lembra Liz. Dois anos depois, em outubro de 2018, a mulher recebeu a notícia que queria.
E até hoje a enfermeira não se esquece das palavras que o juiz proferiu naquele dia: "Hoje apresento-me perante ti, Liz, com todo o respeito porque você merece todo o respeito desta sala.
Dar à luz é um milagre, mas adotar uma criança é destino. Foi isso que vos uniu".